SINTTEL-RS informa sobre o resultado das eleições 2022 da Fundação Atlântico

O pleito foi realizado dia 30/03/22, através dos Colégios Eleitorais, para a composição das vagas dos participantes e assistidos nos conselhos da Fundação Atlântico

“Um processo altamente complexo, indireto e injusto”. Desta forma, o companheiro aposentado, dirigente sindical e coordenador do grupo GINP e da Executiva do SINTTEL-RS, como Diretor de Previdência Privada e Complementar, Ingo Muller, definiu a eleição que escolheu os representantes dos participantes ativos e aposentados para os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Fundação Atlântico.

Segundo ele, o processo é feito em duas etapas e, na segunda etapa, que se dá via colégios eleitorais, não vale os votos dos participantes e assistidos garantidos na primeira etapa. “Venceu as articulações das Federações para dividir as seis vagas nos conselhos, onde o titular para o CD fez 02 votos na sua base”, criticou ele. 

Ingo Muller havia sido eleito com 385 votos da base de aposentados e pensionistas do RS, que deram um verdadeiro show de participação, contribuindo com a maior votação nacional - 446 votos de um total de 2040 apurados na primeira etapa. Infelizmente, pela forma como se dá o processo eleitoral, apesar da legitimidade garantida pela participação direta dos aposentados e pensionistas, na primeira etapa do processo eleitoral, os escolhidos pelas articulações das Federações (Fenapas, Fenatel, Fitratelp, Livres e Avulsos), desconsideraram os votos dos mais votados nas bases, articulando a votação nos Colégios Eleitorais de candidatos de seus interesses. Apenas para exemplificar, no Conselho Deliberativo, dos assistidos, assume um candidato que em sua base fez apenas 06 votos e pelo lado dos ativos, um candidato que fez 02 votos em sua base. 

Isto são fatos extremamente preocupantes, diante do atual cenário do Aditamento da Oi, fatiando a empresa em partes, que já foram liquidadas e diante dos riscos para um patrimônio construído por décadas, hoje em torno de 11 bilhões de reais, e 25 mil participantes e assistidos. 

A eleição pelo Colégio Eleitoral, é formada por delegados escolhidos nos estados e este escolhe, de forma indireta, os seis membros que comporão os Conselhos pelos próximos três anos. Veja como ficou a composição dos Conselhos:

  • CONSELHO DELIBERATIVO – REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES ATIVOS:

DELSON RESENDE RIBEIRO (TO) - Titular

MARIA IARA MARTINS PAIVA (RN) - Suplente

  • CONSELHO DELIBERATIVO – REPRESENTANTES DOS ASSISTIDOS:

ROGÉRIO PEREIRA LOBO - Titular

ENRIQUE FERNANDEZ DE ARAMBURO PARDO - Suplente

  • CONSELHO FISCAL – REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES ATIVOS E APOSENTADOS:  

JOAO DE MOURA NETO (Participante/PI) - Titular

DELCIO F MANRIQUE (Assistido/DF) - Suplente

Por uma Fundação Atlântico forte e democrática 

A correlação de forças ainda é muito desigual na gestão da Fundação Atlântico. Por isso, o que se espera dos conselheiros eleitos é que se comprometam com os seus representados (participantes ativos e assistidos), no sentido de defender, incondicionalmente, os interesses destes, de forma autônoma e independente, trabalhando para uma gestão o mais transparente e democrática possível.

“Especialmente neste momento de turbulência que vive a Oi, principal mantenedora da Fundação Atlântico, este trabalho é importantíssimo para continuarmos monitorando, fiscalizando e cobrando providências da Fundação, da PREVIC e outras instâncias, para preservar nosso patrimônio e manter nossas aposentadorias”, pontuou ele.

Assessoria de Comunicação

03/04/2022 17:42:20