INPC de abril ficou em 3,31%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do mês de março apresentou variação de 0,18%, enquanto, em fevereiro, havia registrado 0,17%. A variação acumulada no ano foi de 0,54% e, nos últimos doze meses, o índice apresentou alta de 3,31%. O INPC baliza o reajuste salarial da maioria das categorias em diversos segmentos.

Os produtos alimentícios tiveram alta de 1,12% em março enquanto, no mês anterior, registraram 0,13%. Já o agrupamento dos não alimentícios teve variação de -0,09%, enquanto, em fevereiro, havia registrado 0,18%.

No que diz respeito aos índices regionais, conforme mostra a tabela a seguir, o município de Campo Grande (0,62%) apresentou o maior índice, principalmente em função das altas do tomate (21,20%) e da gasolina (0,52%). Já o menor resultado ficou com o município de Goiânia (-0,67%), influenciado pela queda nos preços da energia elétrica (-6,74%) e da gasolina (-3,25%).

INPC - Variação por regiões - mensal e acumulada no ano e 12 meses

Região

Peso Regional (%)

Variação (%)

Variação Acumulada (%)

Variação Acumulada (%)

Fevereiro

Março

Ano

12 meses

Campo Grande

1,73

0,35

0,62

1,12

4,25

Rio de Janeiro

9,38

-0,21

0,57

0,19

2,27

Recife

5,60

0,42

0,52

1,19

2,78

Aracaju

1,29

0,49

0,51

1,31

3,24

São Luís

3,47

0,32

0,39

0,43

2,76

Salvador

7,92

0,16

0,29

0,77

3,39

Curitiba

7,37

-0,06

0,24

0,17

3,26

Fortaleza

5,16

0,84

0,20

1,34

4,24

São Paulo

24,60

0,04

0,20

0,50

3,56

Vitória

1,91

0,36

0,19

0,80

2,53

Belo Horizonte

10,35

0,42

0,14

0,84

3,48

Rio Branco

0,72

0,64

0,04

0,53

2,53

Belém

6,95

0,16

-0,12

0,59

4,53

Brasília

1,97

0,25

-0,18

0,03

2,63

Porto Alegre

7,15

0,10

-0,23

0,11

2,80

Goiânia

4,43

0,05

-0,67

-0,57

3,15

Brasil

100,00

0,17

0,18

0,54

3,31

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 3 a 30 de março de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de janeiro a 2 de março de 2020 (base).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado.