A defesa intransigente da vida, a exigência de que o Congresso Nacional elabore rapidamente propostas em defesa do povo, a crítica contundente a Medida Provisória (MP) 927, MP da Morte, são os itens ressaltados na Resolução da Executiva Nacional da CUT, divulgada nesta sexta-feira (27).
A resolução da CUT, que tem uma série de orientações sobre como seus sindicatos, federações e confederações devem enfrentar a emergência sanitária provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) e as inevitáveis consequências econômicas e sociais, termina com as propostas da CUT para o enfrentamento à pandemia, entre elas, estabilidade no emprego, mais recursos para saúde, a produção e distribuição de Equipamentos de Proteção Individual - EPIs para todos que atuam em serviços essenciais, inclusive imprensa, revogação da PEC dos gastos e renda mínima para informais e desempregados.
Na resolução, a CUT critica duramente a irresponsabilidade de Jair Bolsonaro que tentou impedir a quarentena nos estados porque, em sua opinião, a volta dos trabalhadores aos seus postos de trabalho, mesmo com o risco de contrair o Covid-19, contribui para melhorar a economia.
A CUT diz que Bolsonaro não lidera as medidas de proteção ao povo, ele sabota medidas de proteção ao povo brasileiro,
“Todas as iniciativas urgentes devem ser orientadas por esse princípio [de defesa da vida]. Não podemos aceitar que os interesses econômicos sejam colocados à frente da proteção à vida dos cidadãos brasileiros”, diz trecho da resolução.
Para a CUT, derrotar o governo Bolsonaro para salvar o Brasil do caos é uma “questão urgente e imediata”. E por isso, afirma em trecho da resolução que “a CUT soma a sua voz a de milhões de brasileiros que em “janelaços” e outras formas de manifestações possíveis nas condições atuais e necessárias de confinamento, clamam por “Fora, Bolsonaro!”.
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Assessoria de Comunicação
C/Informações da CUT
28/03/2020 20:33:58