SINTTEL-RS presente em ato contra a reforma da previdência e em defesa da educação e do emprego

Dirigentes do SINTTEL-RS, representando os trabalhadores telefônicos, se somaram as mais de 30 mil pessoasl que participaram, dia 13 de agosto, do Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, em defesa da educação e do emprego.

As atividades iniciaram às 14 horas com uma aula pública, seguida de ato e concentração em frente ao Palácio Piratini, ato na Esquina Democrática e caminhada até a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Muitas categorias realizaram manifestações e panfletagem em frente as fábricas pela manhã. As manifestações ocorreram nas principais cidades e capitais de todo o país,  reunindo mais de um milhão de pessoas.

A mobilização foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e apoiada pelas centrais, sindicatos que representam educadores, União Nacional dos Estudantes (UNE), movimentos sociais e partidos de esquerda.

No início da tarde, a partir das 14h, os servidores públicos começaram a se concentrar na Praça da Matriz, para denunciar o desmonte do Estado que vem sendo realizado pelo governo Eduardo Leite (PSDB), alinhado com o projeto do governo federal. Os servidores como professores, por exemplo, estão há 44 meses recebendo salários atrasados e parcelados e há quase cinco anos sem qualquer reajuste salarial.

Houve também aulas públicas sobre mercantilização da educação e da saúde, bem como acerca do tema das liberdades democráticas. 

Da Matriz, os manifestantes saíram em caminhada até a Esquina Democrática, onde foi promovido o ato das centrais. Os representantes das entidades e organizações repudiaram as políticas do governo Bolsonaro (PSL), como os cortes de verbas nas universidades, institutos federais e na educação básica, o programa Future-se, a reforma da Previdência, os projetos de privatizações e a MP 881 da Liberdade Econômica que libera trabalho aos domingos e feriados.

Eles ainda protestaram contra as políticas do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), que tem atacado os direitos dos municipários, enquanto as ruas da cidade permanecem cheia de buracos. Também foi denunciada a Mina Guaíba, um projeto de mineração de carvão em plena região metropolitana de Porto Alegre.

Após o ato, os manifestantes seguiram em caminhada portando faixas como “Não à reforma da Previdência”, “Sim à educação, não ao carvão”, “Moro ladrão, roubou a eleição” e “Lula livre”. Durante o trajeto, entoaram várias palavras de ordem, como “Unificou, unificou, é estudante junto com trabalhador”, “Ô, Bolsonaro, vou te dizer, eu não vou trabalhar até morrer”, "Sou estudante, não abro mão, da Previdência e da Educação" e “A nossa luta é todo dia. Educação não é mercadoria”.

Vários motoristas que passavam buzinavam e moradores de prédios acenavam e até piscavam a luz em apoio ao protesto.

A marcha foi encerrada na Faculdade de Educação (Faced) da UFRGS.

Assessoria de Comunicação

C/Informações da CUT-RS e Sul21

14/08/2019 16:18:53