SINTTEL-RS participa de atividade que organiza greve do dia 14 de junho

Durante atividade, a entidade entregou a listagens do abaixo-assinado dos telefônicos contra a reforma da Previdência ao presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, e ao representante da CUT Nacional, Sérgio Nobre

Dirigentes do SINTTEL-RS participaram, na quarta-feira (29), da plenária da CUT-RS, realizada no Sindicato dos Bancários, em Porto Alegre, para organizar a greve geral marcada pelas centrais sindicais para o dia 14 de junho. A paralisação é contra a proposta da reforma da previdência do governo Bolsonardo, que, na prática, acaba com as aposentadorias.

Durante a atividade, os dirigentes entregaram as listas com as assinaturas dos trabalhadores telefônicos contra a reforma da previdêcia. A coleta de assinaturas vai até final de junho.

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A reforma está tramitando no Congresso e o governo tem pressionado os deputados, inclusive com a proposta de liberação de 40 milhões em emendas para cada deputado até 2020, para os que votarem a favor da reforma.

Soma-se a esta pauta, os cortes para educação, as privatizações, que entregam o patrimônio dos brasileiros para grupos internacionais, como a Petrobrás e o Correios, cujo resultado todos conhecemos, a exemplo do que foi a telefonia e o setor elétrico. As privatizações resultam em milhares de demissões, precarização das condições de trablaho e aumento de tarifas.

Motivos não faltam

Para o presidente do SINTTEL-RS, Gilnei Azambuja, motivos para os trabalhadores irem para as ruas não faltam. “Vivemos, desde 2016, um período de brutal ataque aos trabalhadores, com a reforma trabalhista, o desmonte e a precarização dos empregos, e, mais recentemente, a reforma da previdêcia, que retira dos trabalhadores um dos mais sagrados direitos, que é o da aposentadoria. Por isso, no dia 14, nossa tarefa é estar nas ruas para barrar esta reforma que é a pá de cal sobre os direitos dos trabalhadores”, alertou o dirigente.

Mentiras

De fato, os motivos do governo para aprovar a proposta, e que tem sido divulgado na mídia, não se sustentam. Em relação ao déficit, uma CPI do Senado já mostrou que não existe, e se trata de uma mentira. O que existe são bilhões de reais sonegados por grandes empresários e banqueiros, que descontam dos trabalhadores, mas não repassam à previdência. Quanto aos privilégios, a reforma também não acaba com eles. Ao contrário, mantém as grandes aposentadorias do judiciário, dos militares e dos políticos e atinge forteemente os cerca de 70% da população que recebem um salário mínimo de aposentadoria. Por fim, o discursos de que sem a reforma não haverá dinheiro sequer para pagar os salários dos servidores, também é mentira. Basta que o governo cobre os bilhões devidos pelas empresas e reveja as desonerações e outras medidas que beneficiam os empresários, sacrificando os trabalhadorees.

Portanto, não caia nas mentiras do governo e dos patrões, que querem que o trabalhador e a população mais pobre pague por uma crise que não é deles. Dia 14 de junho, todos nas ruas contra a reforma da previdência.

Assessoria de Comunicação

29/05/2019 11:40:25