Manifestações levam milhares às ruas e escancaram desmontes promovidos pelo governo Bolsonaro

Manifestações, que levaram às ruas do Brasil mais de um milhão de pessoas, denunciaram desmonte na educação, na previdência, nas empresa estatais e nos direitos da população

Dezenas de milhares de pessoas entre estudantes, professores, funcionários de escolas e representantes de inúmeras categorias tomaram as ruas do Brasil na quarta-feira (15), contra os cortes que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) aplicou nas universidades e institutos federais em todo o país. Nas faixas, cartazes e palavras de ordem, os manifestantes também denunciaram o desmonte que vem sendo promovido pelo governo na previdência pública, no meio ambiente, nas empresas estatais e em outras áreas.

Em Porto Alegre as atividades começaram pela manhã e se prolongaram até à noite. O SINTTEL-RS participou das manifestações, representando os trabalhadores telefônicos, também duramente atingidos pelas medidas do governo. No RS, e em pelo menos 70 cidades gapuchas, houveram grandes manifestações. Enquanto caminhavam, carros que passavam nas ruas buzinavam e pessoas nos prédios se manifestavam em apoio ao movimento.

O dia de luta em defesa da educação reuniu diversos segmentos sociais e foi marcada ela pluralidade. Os estudantes tambem ironizaram a fala de  Bolsonaro que chamou os manifestantes de “idiotas úteis que não safiam a fórmula da água”. Um dos tantos cartazes levados às ruas dizia: “Fórmula da água = H20 Fórmula da ignorância = B17” – numa referencia ao número do candidato do PSL durante a campanha eleitoral de 2018. Outra dizia que “sem educação, já basta o presidente”, também numa referência a postura de Bolonaro em diversas situações, caracterizada pela falta de decoro e educação.

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Aquecimento para a greve geral do dia 14

As mobilizações do dia 15 de maio foram um aquecimento para a nova paralisação que está marcada para o dia 14 de junho, contra a reforma da previdência. Durante as falas, diversas lideranças afirmaram que as mobilizações vão continuar para fortalecer ainda mais a greve geral marcada pelas centrais sindicais e movimentos sociais para o dia 14 de junho, contra a reforma da previdência, em defesa da educaçao e contra os ataques do governo Bolsonaro aos direitos trabalhistas, ambientais e sociais e desmonte das empresas públicas.

Dois pontos se repetiram na maioria das falas desta quarta-feira: a necessidade de uma ampla unidade entre todos os setores da população atingidos pelas políticas do governo Bolsonaro e, em especial, uma unidade entre estudantes e trabalhadores para construir a greve geral marcada para o dia 14 de junho.

Essas palavras de ordem traduziram uma das principais sínteses políticas do dia, repetindo uma aliança bem conhecida em outros momentos da história do Brasil: estudantes e trabalhadores ocupando as ruas com uma pauta unificada contra os ataques do governo Bolsonaro.

VEJA FOTOS DA MANIFESTAÇÃO DO DIA 15/05

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Assessoria de Comunicação

C/Informações e fotos do Sul21

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