20 de novembro: Dia da Consciência Negra

O SINTTEL-RS aproveita a data para chamar a atenção para a importância da luta contra o racismo e qualquer forma de discriminação. Não podemos aceitar que 130 anos depois do “fim” formal da escravidão, ainda tenhamos que conviver com o preconceito pela cor da pele.

Temos que exigir, respeito e igualdade de oportunidades. Repudiar com todas as nossas forças o massacre da juventude negra e a discriminação com a mulher negra, que é ainda maior do que com a maioria das mulheres. O Sindicato se soma a todas as estas pautas e repudia qualquer forma de discriminação E neste dia 20 de novembro, quer reafirmar sua posição contra o racismo e a intolerância.

O Brasil, apesar de sr um país com uma das maiores população negra no mundo, continua sendo um lugar perigoso e cruel para a população negra. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a cada 23 minutos um jovem afrodescendente é morto no país. Entre as mulheres negras que entram no ensino superior, apenas 10% termina o curso, de acordo com o IBGE. Em relação ao feminicídio, as jovens negras também estão na mira, já que o risco delas serem assassinadas é duas vezes maior do que garotas brancas, segundo o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência divulgado em 2017.

É certo que muitos avanços já foram garantido muito graças a luta do povo negro. Mas ainda há um longo caminho na superação do racismo e na construção de política públicas reparatórias, que devolvam aos negros o seu real papel e valor na construção desta pátria chamada Brasil.

E o Dia da Consciência Negra serve para todos reflitam e busquem alternativas de verdade para mudar a realidade cruel que as pessoas negras ainda passam no Brasil.

A DATA – O dia 20 de novembro lembra a morte de Zumbi dos Palmares, o líder negro que, no Quilombo dos Palmares, acolhia os negros que fugiam das fazendas e das expedições para os quilombos, onde eram livres para a prática de religiões e cultura de matrizes africanas e atividades agrícolas e extrativistas.

Palmares era o maior quilombo no Brasil na época do período colonial e ficava na capitania de Pernambuco, onde agora encontra-se o estado de Alagoas. Surge deste lugar de resistência com Zumbi dos Palmares, o último líder do quilombo, e sua esposa Dandara, que dominava a arte da capoeira e as estratégias contra os ataques ao quilombo. O casal de guerreiros, junto com uma grande parte da população negra, construíram na “vida real” uma história digna dos contos heroicos africanos com batalhas, conquistas, perdas e espiritualidade.

Assessoria de Comunicação

20/11/2018 13:51:24