OUTUBRO ROSA: A PREVENÇÃO É A MELHOR ATITUDE

O OUTUBRO ROSA foi criado na década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA). Desde então, espalhou-se como um movimento mundial, realizado anualmente no mês de outubro.

O objetivo é compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama e a importância da prevenção, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença.

O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com as maiores taxas nos países desenvolvidos.

Para o Brasil, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.

O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2019, de 14,23/100 mil. As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

SINTOMAS

Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

FATORES DE RISCO

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

Fatores Comportamentais/Ambientais - Obesidade e sobrepeso, após a menopausa; atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana); consumo de bebida alcoólica; exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.); história de tratamento prévio com radioterapia no tórax; aspectos da vida reprodutiva/hormonais; primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos; não ter filhos; primeira gravidez após os 30 anos; parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos; uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona); ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos.

Fatores Hereditários/Genéticos - histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem; alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2 (a mulher que possui esses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama).

O CÂNCER DE MAMA NO SUS

Assim como em outras doenças, o SUS é fundamental no tratamento do câncer de mama. No OUTUBRO ROSA, aumenta em 40% a realização de mamografias no Sistema Único de Saúde (SUS). Frente a qualquer um dos sintomas apontados, procure imediatamente um médico. Quanto mais cedo o câncer de mama for diagnosticado, maiores são as chances de cura.

Cuide da sua saúde.

Assessoria de Comunicação

12/10/2022 12:03:10