Alimentação pesa cada vez mais no bolso do trabalhador

O estudo mensal feito pelo DIEESE, que entre outros dados, aponta o peso da alimentação no bolso do trabalhador, mostra, que mais uma vez, os brasileiros estão pagando um alto preço pela desastrosa política econômica do governo Bolsonaro.

Os sucessivos aumentos nos combustíveis, na energia, no dólar, e em outros setores, além das condições climáticas, têm impactado fortemente na produção e preços dos alimentos.

Os dados de fevereiro de 2022 apontam que o valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em todas as capitais onde o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. A maior alta foi exatamente em Porto Alegre (3,40%), seguida de Campo Grande (2,78%), Goiânia (2,59%) e Curitiba (2,57%). Com isso, para comprar uma cesta básica de alimentos em Porto Alegre, o trabalhador precisou desembolsar R$ R$ 695,91. Se este valor for comparado ao de fevereiro/21, houve um aumento, na capital gaúcha, de 10%.

SALÁRIO MÍNIMO – Levando em conta a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador com sua família (estimada em 4 pessoas) com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima que o valor do salário mínimo necessário para fevereiro de 2022 seria de R$ 6.012,18, ou 4,96 vezes o mínimo vigente de R$ 1.212,00.

O SINTTEL-RS alerta que é importante os trabalhadores acompanharem estes dados, especialmente em épocas de campanha salarial. A busca do Sindicato e da categoria tem que ser pela reposição das perdas reais e, para isso, é fundamental estarem todos e todas acompanhando os movimentos da economia, os impactos das políticas do governo no preço das necessidades básicas do trabalhador e somando ao sindicato na luta pela reposição destas perdas.

Confira AQUI o estudo na íntegra.

Assessoria de Comunicação

15/03/2022 14:39:18