SINTTEL-RS PARTICIPA DE ATO EM SOLIDARIEDADE AOS CAMINHONEIROS

Dirigentes do SINTTEL-RS participaram, na quinta-feira (4), do ato de solidariedade à greve dos caminhoneiros e contra os preços abusivos dos combustíveis e do gás de cozinha. A manifestação, realizada em frente à Refap, em Canoas, foi organizada pela CUT-RS, com o apoio do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS) e do Sindicato dos Motoristas de Transporte Individual por Aplicativo do Rio Grande do Sul (Simtrapli-RS), e contou com a participação de vários sindicatos de outras categorias, da CTB-RS e de movimentos sociais. 

DEFESA DA PETROBRÁS

Diversas falas defenderam que a política de preços adotada pelos governos Temer/Bolsonaro, de paridade com o dólar, tem penalizado a população e prejudica o país, enquanto enche as burras dos acionistas. Denunciaram, que a Petrobrás, em vez de estar a serviço do país e dos brasileiros, está sendo usada para beneficiar os acionistas.

Também esclareceram que a política de preços é responsabilidade do governo, apesar de Bolsonaro tentar lavar às mãos e terceirizar a responsabilidade por uma decisão que é sua. O objetivo, dizem as entidades, é tentar convencer o povo de que a saída é a privatização da empresa, o que não é verdade. Defender a Petrobrás e manter a empresa pública e forte é a única forma de controle sobre os preços dos combustíveis e do gás de cozinha.

“Estamos alertando sobre a crise dos combustíveis, dos problemas que poderiam acontecer, desde o golpe de 2016 contra a presidenta Dilma”, disse o presidente do Sindicato dos Petroleiros, Fernando Maia.

Segundo ele, desde que o presidente da estatal era o Pedro Parente, quando teve a outra greve dos caminhoneiros, se adotou o Preço de Paridade de Importação no Brasil. Para ele, o governo Bolsonaro está tentando fugir da sua responsabilidade. “Essa política de preços é uma decisão política do governo, que é quem escolhe os dirigentes da Petrobrás”, explicou. 

Maia enfatizou o papel estratégico da Petrobrás para o desenvolvimento do país e a regulação dos preços. “Nós defendemos fortemente que a Petrobras acabe com o PPI. E que coloque suas refinarias a operar com carga máxima e volte a investir no refino. A Petrobras tem que atuar mais no mercado interno e garantir gás de cozinha, diesel, gasolina, a preço justo para o povo brasileiro. A população tem que se manifestar e exigir isso”, frisou ele.

Iniciada em 1º de novembro, a greve dos caminhoneiros é contra os preços abusivos do diesel, pelo fim da política de Preços da Paridade de Importação (PPI) da Petrobrás e por direitos, como aumento do valor do frete e aposentadoria especial. A adesão está crescendo a cada dia.

Por isso, a luta em defesa da Petrobrás é uma luta de todos. Ela é a uma empresa estratégica e não pode ser privatizada.

Presente ao ato, a representante do Sindicatos dos Motoristas de Aplicativos também considerou a atividade importante. “Nosso sindicato faz parte desse apoio aos motoristas caminhoneiros, porque nós, motoristas de aplicativos, estamos cansados de toda semana chegar no posto para abastecer e ter um aumento de combustível”, disse ela.

Assessoria de Comunicação

08/11/2021 12:23:13