Dirigentes do SINTTEL-RS estiveram, nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (17), realizando atos com os trabalhadores na Serede de Porto Alegre e Cachoeirinha. Durante parte da manhã, os dirigentes conversaram com os trabalhadores com o carro de som e entregaram material à categoria. A atividade integra a campanha salarial 2021/2022, que iniciou com uma proposta muito ruim da empresa.

Participaram do ato em Porto Alegre os dirigentes Cléber, Flávio, Israel, Adolfo, Avaly, Augusto e o diretor de base no Anchieta, Diogo Farias, e, em Cachoeirinha, o diretor de base Jurandir Souza.

NÃO VAMOS PAGAR PELA CRISE

Já na primeira reunião, a empresa apresentou uma proposta de não reajustar salários, tíquetes e locação neste ano, e só reajustar em janeiro de 2022. Ou seja, a empresa não repõe nem a variação do INPC do período, que foi cerca de 7%, jogando o reajuste que deveria acontecer em abril desse ano, para início de 2022. Se aceitar essa proposta de não reajuste de salário da Empresa, estará decretado que o trabalhador é quem pagará a conta da crise. 

Além das manifestações nos portões da Serede, a direção do SINTTEL-RS esteve reunida com dirigentes dos sindicatos de telefônicos de Santa Catarina e Paraná, no sentido de unificar a campanha entre os estados da região Sul.

PROPOSTA É INACEITÁVEL

A direção do Sindicato deixou claro que esta proposta é inaceitável. Os trabalhadores da SEREDE fizeram sua parte em 2020\2021, mantendo o atendimento de serviço essencial aos clientes da OI, em plena pandemia, arriscando suas próprias vidas, em um ambiente de crise de saúde, onde o Governo, não oferece estrutura hospitalar adequada de atendimento ou mesmo vacina contra a COVID-19. Agora, é recompensado pela empresa com uma proposta que sequer repõe a inflação do período.

A entidade continuará na luta e os trabalhadores devem permanecer mobilizados e atentos aos informes do Sindicato.

Assessoria de Comunicação

17/05/2021 15:01:38